O resultado não faz justiça à produção do FC Porto no Emirates Stadium. Jesualdo Ferreira aceita a derrota frente ao Arsenal, mas recorda que os Dragões nunca foram felizes na partida. Já em desvantagem, não deixaram de procurar alterar o rumo dos acontecimentos, acabando por sofrer em golos as consequências de jamais se terem fechado ou entregue o domínio do jogo à equipa inglesa.
FC Porto nunca foi feliz:
«Há jogos difíceis de explicar e a verdade é que o FC Porto nunca foi feliz neste encontro. A partir do momento em que sofremos o primeiro golo, não nos fechámos nem entregámos o domínio ao Arsenal, que jogou sempre no nosso erro, fazendo-se valer do talento dos seus jogadores.»
Tudo começou num golo irregular:
«É um resultado pesado e injusto, face à produção do FC Porto. Entrámos num jogo equilibrado e sofremos um golo num lance de erro nosso, mas ferido de irregularidade. Era o pior cenário que queríamos. Sabíamos que tínhamos de discutir o jogo, mas nunca podíamos correr o risco de sofrer um golo cedo. A partir daí, o Arsenal geriu o desafio, jogando ao contrário, ou seja, no nosso erro. Na segunda parte, foi exactamente o mesmo figurino. É um resultado que não traduz o que foi o desempenho das duas equipas. O Arsenal mereceu ganhar, mas nunca por uma vantagem de cinco golos; o FC Porto merecia ficar mais próximo em termos de resultado.»
Marcha do marcador contra a corrente do jogo:
«Sempre que equilibrámos o jogo ou ficámos por cima, o Arsenal fez um golo. Aproveitou de forma eficaz todos os nossos erros. Também podíamos ter marcado, mas isso não aconteceu e acabou por nos retirar confiança.»
«Sempre que equilibrámos o jogo ou ficámos por cima, o Arsenal fez um golo. Aproveitou de forma eficaz todos os nossos erros. Também podíamos ter marcado, mas isso não aconteceu e acabou por nos retirar confiança.»
Sempre apontados à baliza do adversário:
«Não vale a pena dizerem que o Nuno André Coelho foi o problema. Fez um bom jogo, mas o que é certo é que o Arsenal é uma equipa muito poderosa, com jogadores de grande qualidade ofensiva. Mesmo a perder, procurámos sempre chegar à baliza do adversário e isso levou-nos a sofrer um resultado que nos magoa um pouco.»
Obrigação de recuperar:
«Nas duas últimas semanas, tivemos dois resultados maus, que evidente deixam marcas, mas a nossa obrigação é recuperar. Ainda há muitos jogos para disputar. A forma como saímos da UEFA Champions League é uma marca e uma dor que vamos guardar.»
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